Depois de muitas idéias, finalizamos com um brinde à gestão!
sábado, 22 de novembro de 2008
Networking
Depois de muitas idéias, finalizamos com um brinde à gestão!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Gary Hamel
Uma entrevista com Gary Hamel
Construindo o futuro da gestão
Coragem para liderar
Uma conversa inevitável
Foco nas causas não nos sintomas
Responsabilização
•Donos de Processos/ inovações radicais.
• Funcionários e a inovação gerencial
•Análise periódica de desempenho de inovações
• Questionamentos: Como anda o fluxo de idéias?
Pontos cegos de inovação?
Experiências arrojadas?
Quais experiências a abandonar e seguir?
• Remuneração x desempenho de inovação.
•ENVOLVIMENTO DE TODOS.
Criatividade vem dos indivíduos e não das estruturas e processos."
- Fred Brooks
Quem cria é a equipe, os indivíduos que a compõem. Processos e estruturas devem ser desenhados com a clara intenção de facilitar a execução e o gerenciamento do trabalho criativo. Projetos desafiadores, aqueles que implicitamente exigem altas doses de criatividade, costumam funcionar como 'imãs' para os melhores profissionais. No cenário ideal, pouco plausível no contexto das organizações tradicionais, uma equipe criativa é totalmente formada por profissionais que se alocam de forma espontânea e voluntária. Essa é a realidade na grande maioria dos projetos de Software Livre (open source) e iniciativas similares, como a enciclopédia livre Wikipédia, por exemplo.Em uma organização que já adote a estruturação por projetos, mesmo que parcialmente, é mais factível tentar a formação de uma equipe de voluntários. Para tal, ela deve tornar público o projeto, seus objetivos e eventuais restrições. O comitê que preparou o ante-projeto pode ser destacado para avaliar os candidatos. Estes deveriam apresentar suas motivações para participar daquele projeto e as habilidades que eles possuem e julgam ser importantes no contexto do empreendimento. Parece ser um bom indicador que pelo menos a metade de uma equipe criativa seja formada por voluntários. Eles desenvolvem um tipo de relacionamento com o projeto, um comprometimento ou até mesmo um sentimento de propriedade, que é muito salutar.No entanto, ainda é mais comum que as equipes sejam formadas de forma arbitrária. Ou, colocando de outra forma, seus integrantes são indicados ou selecionados por um comitê ou pelo responsável pelo projeto. Neste cenário é desejável que a organização reserve um tempo para que os integrantes se conheçam e compartilhem suas visões acerca do projeto. O entrosamento, o conhecimento mútuo entre todos os integrantes, é uma característica das equipes criativas. Mas é algo que demanda considerável tempo para ser conseguido. Por outro lado, isto não significa que uma equipe de 'desconhecidos' não tenha condições de desenvolver um trabalho criativo. Ela tem, mas será mais lenta que uma equipe entrosada e também oferecerá maiores riscos de conflitos entre seus integrantes.Uma alternativa intermediária para a formação de equipes criativas, que fica entre a alocação voluntária e a arbitrária, é a auto-seleção. A empresa seleciona um representante de cada especialidade requerida no projeto e nomeia-o líder. Cada líder pode optar por indicar ou contratar os outros integrantes de sua célula de trabalho, ou disparar uma convocação por voluntários. A estratégia dependerá do quanto ele conhece os outros profissionais disponíveis que compartilham a mesma área de especialização.Um componente que pode facilitar o processo de formação de equipes, tanto para a organização quanto para o líder citado acima, são as chamadas Comunidades de Prática (CP). Apesar de seu aspecto informal, é sabido que uma organização pode incentivar e promover sua existência [1]. Uma CP reúne pessoas que trocam experiências, compartilham interesses e conhecimentos. Para um líder, a participação em uma CP pode dar mais subsídios para a convocação ou não de uma pessoa (também participante da CP), além daqueles obtidos através da convivência em um departamento ou em uma série de projetos.É importante lembrar que a importância das CP's para uma organização em busca de aprendizado contínuo e criatividade vai muito além da facilitação de um processo de formação de equipes. Enquanto os projetos são finitos e relativamente esporádicos, uma CP é uma entidade e um processo de caráter permanente. A interação de uma equipe de projeto com as diversas CP's que debatem temas correlatos, mesmo que informalmente e desprovida de compromissos, pode enriquecer o trabalho criativo. Após a formação da equipe criativa, a organização deve influir muito pouco em sua estrutura. Isto porque se trata de uma estrutura orgânica, que deve se adaptar dependendo do momento do projeto. Uma equipe criativa deve se autodefinir, e saber se adaptar com agilidade. Trata-se de uma característica comum e fundamental das equipes criativas. Um aspecto complementado pelo autogerenciamento. Que não descarta a presença de líderes na equipe, muito pelo contrário.
Permissão para modificar
Trabalhando do futuro para o presente
Se no século passado, se fazia necessário refletir sobre o futuro da gestão, no século atual, essa necessidade torna-se mais real e mais visível. Devemos entender que a gestão moderna deve ficar para trás para ceder lugar aos elementos inovadores e eficazes na gestão das empresas. É provável que as corporações que conseguirem adotar um modelo mais arrojado, certamente farão parte do rol das melhores na nova era.
Para alcançar uma posição de liderança, os gestores precisam projetar em suas mentes uma visão de futuro. Não basta só o CEO saber o rumo estratégico que a empresa deverá tomar, mas ele precisa ter uma noção sobre o direcionamento da gestão empresarial. Ampliar a visão acerca das possibilidades para se posicionar em relação à tecnologia de gestão mais viável para os próximos anos.
A legitimidade da inovação só será garantida quando o gestor parar de defender o status quo e estabelecer a inovação nas bases da gestão, transparecendo o ponto focal que deve ser investido. Em primeiro lugar, o gestor do novo século, deverá estar apto para saber identificar as características que serão diferenciais no sistema de gestão de um futuro próximo.
Depois disso, ele precisará avaliar a melhor forma de gerenciamento da gestão para ganhar uma vantagem competitiva. Mas, para conseguir êxito no desenvolvimento desse trabalho, ele deverá ser cauteloso e paciente, pois os caminhos não aparecerão nas reuniões executivas ou mesmo nos grupos de estudo corporativos.
Deve-se entender que o processo é gradual e o envolvimento se dará a partir de reflexões e indagações sobre o futuro da gestão dentro da empresa. Todos os segmentos da empresa podem e devem participar, ajudando a reunir as respostas para essas questões. Para acelerar o processo, o gestor poderá promover reuniões e debates sobre inovação.
Aos poucos, o gestor deverá buscar a convergência de idéias, pensamentos e sonhos, dessa forma irão se formando uma espécie de crença corporativa compartilhada e que poderá estimular outras ações, contribuindo com a construção de um consenso dentro da empresa.
sábado, 15 de novembro de 2008
Gestão 2.0
O futuro da gestão x o futuro da web
A web é a nova tecnologia da gestão
A gestão foi criada para resolver problemas de controle e freqüência , mas tem o objetivo social de multiplicar as relações humanas.
Devemos extrair mais das pessoas do que pode-se esperar, fornecendo-lhes ferramentas, incentivos e condições.
A web amplia a criatividade e agrega esforços pela criatividade generalizada.
Assim como a web, a gestão deve ser construída por uma arquitetura de participações.
Processos horizontais de controle e coordenação.
A web não foi criada nem comandada por hierarquia, facilitando a coordenação sem os efeitos da burocracia.
Como resultado desta estrutura, a web evoluiu mais rápido do que qualquer outra coisa que o homem criou.
Por que a web vai virar a gestão de cabeça para baixo?
∞ Todos tem o direito de opinar
∞ As ferramentas de criatividade são amplamente distribuídas.
∞ É fácil e barato fazer
experiências.
∞ A capacidade conta mais do que cargos e credenciais.
∞ O comprometimento é voluntário.
∞ O poder e concedido pela base.
∞ A autoridade é fluida e depende do valor agregado.
∞ As únicas hierarquias são as naturais.
∞ Quase tudo é descentralizado
∞ As comunidades são autodefinidas e as pessoas têm acesso a uma fonte abundante de informações.
∞ As idéias competem em pé de igualdade.
∞ É para fácil compradores e vendedores se acharem.
∞ Os recursos são livres para perseguir oportunidades.
∞ AS DECISÕES SÃO TOMADAS ENTRE USUÁRIOS.
GOOGLE: Qualquer semelhança entre os fatos é mera coincidência?
Após a comparação entre a web 2.0 e a gestão 2.0 estamos aptos a responder: